MEDOS



Tenho tanto medo de água que não sei nadar
Mas quando vejo o mar Eu corro para ele!

Tenho tanto medo de altura que
Costumo ficar no alto de cachoeiras sonhando grande
E morro de vontade de pular de paraquedas!

Tenho tanto medo de dirigir que primeiro comprei o carro e depois fui aprender a usar
Hoje só ando correndo.

Tenho tanto medo de amar que amo logo!
Amo depressa, de cara! É claro que o contrário também acontece.

Todos esses medos deságuam num oceano de incertezas e vontades que lutam entre si
E essa luta me move, me impulsiona!

Talvez seja por isso que eu sempre viva no limite
Sempre me esforce ao máximo até me arrebentar
Porque eu não sei ser mínimo, nem ser pequeno
Por isso me entrego todo
Me estico até chegar aonde quero
E no momento eu quero você
Então vou esticando até te alcançar
Só não me deixe arrebentar
Não espere para me querer depois que o verso acabar
Não precisamos perder tempo esperando a próxima música, dancemos esta mesma
Porque eu tenho medo de começar do zero
Tanto medo que me tornei bom em recomeçar
Carrego comigo aquela sorte de principiante
E também a experiência de quem já sabe jogar.
Todos temos medos, mas podemos transformá-los em força ou permitir que eles nos limitem, nos impeçam de crescer e aprender sobre nós mesmos.
Tudo vai depender do que você escolher fazer.

Tenho tanto medo de morrer que vivo cada dia como se fosse o último...



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