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Mostrando postagens de janeiro, 2018

OS SINOS DA CATEDRAL

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Silenciosamente te afastas Para a lama, me arrastas Desmancha minh’alma Golpeia minha calma... De longe ouço os sinos Que badalam na catedral Meu coração salta a cada batida Na estrada recôndita para o nada Perco o sentido da vida... De longe ouço os sinos Dom, dom, dom, dom... Meu coração taciturno Segue célere este som... É meia-noite Nua e crua Eu, ruando na tênue linha entre saudade e esquecimento Me desespero nesse ermo chamado a falta tua... Silenciosamente, me arrastas Para a lama, me arrastas Do coração, te afastas, A espinha me gela, E a dor não passa... Os sinos tocam e tremem a catedral, Os sinos tocam e, tremo como tal... Quão efêmera é a vida... Quão perene a dor dessa ida... Te afastas, Me arrastas, Os sinos tocam, O tempo passa, A catedral treme, A espinha me gela, Mas a dor, essa não passa... Não te iludas para que volte, Não te exijo abrir mão Deste deplorável ceticismo... Ci...

ADEUS

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Eu tirei essa foto num lugar que chamo de recomeço. Nesse lugar da foto eu fechei um ciclo e iniciei outro. A cada fecho eu consigo perceber que me torno mais forte diante das adversidades da vida. Como quando a gente aprende uma fórmula em matemática ou física e com os exercícios vai aprendendo a resolver os problemas com menos dificuldade a cada tentativa. O sofrimento é uma fórmula e a cada problema que enfrentamos vamos nos tornando mais sábios. Hoje, por exemplo, eu sei que Somos obras de arte. Somos uma bela canção. O problema é que às vezes o outro está com os olhos e ouvidos tapados, não é capaz de ouvir ou enxergar. Mas eu acredito que todos somos incríveis, de alguma forma. E sei que ainda vamos encontrar quem admire nossa beleza e ouça nossa canção sem pausas, sem “mas”, sem medos. Eu acredito. E você? Hoje eu consigo entender a diferença entre amor próprio e arrogância, Querer e precisar, Aprendi que amar de verdade é bem diferente de sentir saudades....