Já parou para pensar como seria sua vida vivida por outra pessoa?
Aposto que não. Aposto que você também nunca encara a vida
do modo como exige da maioria das pessoas. Isso é uma realidade cada vez mais
viva em nosso dia a dia de. E é também a causa da maior parte dos
problemas da humanidade!
Imagine que um melhor amigo ou amiga está sofrendo dentro de um relacionamento abusivo, ao lado de alguém que você julga, com toda certeza, não amar esse amigo ou amiga. O que você diria?
Eu sei o que você diria, pois eu já fui o amigo conselheiro. “Termina, ele (a) não te faz bem, você não é feliz, se te machuca mais do que faz bem é hora de terminar, termine, termine...”
Pois é. Mas acontece que eu também estive do outro lado. O lado da pessoa “presa” a algo ou alguém, que precisava se desvencilhar, precisava findar um ciclo de sofrimento e seguir em frente para poder ser feliz. Mas que apesar de todos os indícios não conseguia sair da situação, mesmo com tudo e todos mostrando que deveria.
Você deve estar se perguntado sobre o que eu realmente quero falar aqui. Pois bem, esse não é mais um texto falando sobre amor, e sim sobre escolhas.
Fazemos escolhas a todo momento. A roupa que vamos usar; a ordem dos livros ou CDs; forma de pagamento; o caminho para ir para o trabalho ou escola; o perfume; normal ou light; o prato do dia, os amigos, a data do casamento... O exemplo que citei acima serve para mostrar uma coisa: ninguém pode escolher por você além de você mesmo, ninguém pode viver sua vida por você. Cada escolha que fazemos só diz respeito a nós mesmos! É óbvio que, de certa maneira, nossas escolhas afetam o outro: eu ficaria muito “puto” vendo um amigo meu sofrendo por alguém que não merece, escolhendo ficar preso ao passado e se limitando de ser feliz em outro futuro. Mas isso não quer dizer que ele deva viver de acordo com o que eu penso, quero ou acredito.
Grande parte dos problemas do mundo se dá pelo fato de querermos que o outro viva de acordo com o que nós tomamos como certo, como melhor. Mas o que é melhor para você ou para mim, pode não ser melhor para o outro. Se todos respeitássemos o espaço, as escolhas de outrem, o mundo seria um lugar mais tranquilo. Se houvesse mais empatia, mais respeito pelo próximo, não viveríamos em tamanha confusão, tanto social quanto sentimental. Coloque-se no lugar do outro, mas não dizendo “Ah se fosse eu, com certeza faria diferente, não faria isso! ”. Você está enxergando a vida do outro pelos seus olhos. Empatia é se colocar no lugar do outro, tentando enxergar o mundo com os olhos dele, sentir como ele e não como você.
Em relação às escolhas alheias, não se preocupe com elas. Você não tem que aceitar ou não, pois cada um vai arcar com as consequências daquilo que escolhe para a própria vida. Preocupe-se com suas escolhas, sua vida, sua felicidade. Não queira viver a vida do outro, você tem a sua própria. Tenha sempre cuidado com as escolhas que vão magoar alguém, mas principalmente com as escolhas que não vão te fazer evoluir como ser humano, que te limitam e te fazem repetir erros. Preocupar-se demais com a vida do outro, só faz com que haja discussões desnecessárias em redes sociais, brigas em família, desconforto com vizinhança e desgaste de relacionamentos. Ame e respeite o próximo, coloque-se no lugar dele, mas não queira viver por ele; você tem sua própria vida então cuide dela, caso contrário a felicidade passa em sua frente, mas você não enxerga porque está olhando para o lado!
Então CUIDE DA SUA VIDA! Mas saiba cuidar com respeito e amor, por favor...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmei o pensamento contido nas linhas acima, simples, claro e verdadeiro!
ResponderExcluirObrigado pelo carinho Nair! Seria tudo mais fácil se nós amássemos e respeitássemos mais o proximo!
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